Colcha de memórias.

Posted by Carol Riff On 28.4.12 0 comentários
                   Às vezes, em momentos um tanto inusitados, me perco em devaneios sobre a vida, sobre quem eu fui, sou e ainda serei. Pois afinal, o que sou eu senão uma grande colcha de retalhos, costurada ao longo dos anos de forma única, uma junção de muitas estampas, uma coleção de muitas memórias boas e ruins que tornam minha existência bela e rara, além de única.

                   Não peco ao dizer que se olhar tudo pelo qual já passei, saberá quem eu sou e também não peco ao falar que muitas dessas memórias que fazem parte de mim, zarparam no barco da minha vida sem qualquer permissão.

                   Há muitas dores que eu, por vezes, quero arrancar de mim, mas quando penso melhor, vejo que por mais lacerantes que estas sejam, serão sempre uma fonte de grande aprendizado. Pois não vivem dizendo que a vida nunca te dá um peso maior do que aquele que você consegue suportar?

                   E novamente, mesmo que tenham me trazido algum dissabor, elas continuam sendo partes lindas da minha colcha de retalhos, bem como partes de mim, da minha vida e da minha alma, que juntas formam uma história ímpar a qual eu escrevo na medida do possível.

Uma vez que a maioria dos textos tende a criar vida própria.

                   Uma linda história, sobre uma pequena criatura que não sabe nada da vida e sua inseparável companheira.

Sua brilhante e valiosa colcha de memórias.

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