Kitto kawarazu aishiteiru

Posted by Carol Riff On 22.2.13 0 comentários


Esse é um texto diferente dos meus habituais. Não conta uma história, como os outros -Bom, talvez no final das contas acabe contando uma história, mas que é totalmente verídica e eu sou assumidamente uma personagem e...-, na verdade, eu o vejo como uma confissão, uma constatação que eu venho tendo faz tempo e da qual não posso simplesmente fugir.

Se a algum tempo atrás alguém me perguntasse se eu acredito em amizade virtual, eu responderia categoricamente que 'não', sem nem pensar duas vezes. Mas, se alguém me faz essa pergunta agora, eu me vejo simplesmente sem saber o que responder. Eu venho pensado muito nisso esses dias (Talvez eu esteja mais gay de tanto ouvir Angel, ou não, vai saber) e sou obrigada a dobrar minha própria opinião... A abrir um buraco por onde raras exceções passam porque venho sentindo coisas que jamais julguei sentir -As exceções mais maravilhosas que podiam me aparecer-.

A questão é que mesmo sem conhecer fisicamente eu fui fisgada, por uma das melhores pessoas que já encontrei na vida. E o que eu sinto é tão doido que eu nem consigo explicar direito. A vontade que eu tenho de me deslocar os milhões de quilômetros só pra abraçar ela é simplesmente insana e eu já perdi a conta de quantas vezes eu simplesmente quis chorar por não pode fazer mais nada além de digitar uma meia dúzia de palavras bonitas que apesar de expressarem minha opinião, jamais se comparam a um abraço.

É estranho, mas sempre que chego em casa e venho para o computador, espero encontrá-la, nem que seja para conversar por alguns poucos minutos, pra contar um pouco do meu dia e para ouvir do dela, pra ver se ela está feliz e ficar tranquila. É engraçado e talvez poucos entendam, mas toda vez que falo com ela, sinto o peito ficar quentinho, sabe? Aquele calor bom de quando você 'tá' com uma pessoa que você gosta?

E mesmo que o nosso 'estar' seja um tanto inusitado, ele me deixa feliz. Me deixa preocupada também, por ela ser simplesmente boa demais para as pessoas ao seu redor. Não no sentido de ser melhor que os outros -Não conheço ninguém, como julgar?- mas no sentido de ser bondosa, o tipo de pessoa que não faz mal a ninguém mas no entanto é julgada por ser quem é. E isso dói, de uma forma insana, em mim. Dói em mim não poder fazer nada, dói em mim não estar lá pra gritar com fulanas e outros que eles são uns idiotas porque estão deixando de conviver com uma pessoa maravilhosamente fantástica.

Fantástica sim, talentosa, esforçada e forte, mesmo que na maioria das vezes ela duvide disso, mas ela é. Puta forte. É um amor, uma menina de ouro que merecia muito mais amor. Que merecia todo o amor do mundo! Todo mesmo! Alguém que me deixa feliz com pouco, que mesmo sem saber me levanta quando eu estou simplesmente cansada demais para me segurar, mesmo sem saber você faz muito por mim -Além de quase me fazer chorar cada vez que faz uma declaração gay, que me deixa mais gay ainda. 

É a menina do sorriso gengival mais biito do mundo, alguém que eu admiro, do fundo do coração. Minha jóia de ametista com coração de ouro  Alguém porque quem eu cantaria mil raps em coreano -O que fica extremamente ridículo como já foi previamente comprovado-, por quem eu decoraria mil danças -Até aprenderia a dançar!-, por quem cataria mil conchas na areia e por quem eu venceria todas as minhas vergonhas só para mostrar o quanto você é especial. Te amo, de novo 




Ashita anata no kimochi ga hanarete mo
Kitto kawarazu aishiteiru
Ashita anata ni boku ga mienakute mo
Kitto kawarazu aishiteiru
I will walk together, the future not promised yeah
It keeps walking together, to the future in which you are
Cassis - the GazettE 
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